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Radiologia digital versus tradicional: qual é a melhor?

A Radiologia evoluiu bastante nos últimos anos. As novas tecnologias, embora mais caras, proporcionaram um avanço significativo nos exames, principalmente quando falamos da Odontologia Digital. Mas ainda há aquela polêmica entre radiologia digital versus tradicional. Afinal de contas, qual traz mais benefícios para sua clínica odontológica?

Neste post, você vai saber mais sobre o funcionamento de cada tipo de Radiologia e, entre radiologia digital versus tradicional, qual é a mais vantajosa para seu consultório. Confira:

Radiologia digital versus tradicional: qual a melhor para seu consultório?

Desde sua descoberta, o exame radiológico estabeleceu-se como complemento essencial para tratamentos médicos e odontológicos. Saiba mais sobre a evolução tecnológica da radiologia e como ela influencia o trabalho da sua clínica:

História da radiologia

O raio-X foi descoberto em 1895 pelo físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen, enquanto trabalhava com catódicos. Como não sabia sua origem, denominou-os X, símbolo matemático para significar um elemento desconhecido.

Em 22 de dezembro desse ano, Roentgen colocou a mão de sua esposa Ana Bertha no chassi com o filme fotográfico e deixou a radiação incidir por 15 minutos. Após revelá-lo, foi possível observar na imagem os ossos da mão que estava abaixo das partes menos densas.

Os primeiros experimentos com radiografia na Odontologia foram feitos menos de um mês após a descoberta de Roentgen. Também na Alemanha, o dentista Friedrich Otto Walkhoff e o professor Fritz Giesel registraram os molares do próprio Walkhoff usando uma placa de vidro fotográfico comum envolta em um dique de borracha e papel preto.

No Brasil, a primeira imagem foi realizada em 1896, mas não há um consenso de quem foi o pesquisador responsável. Embora a maioria considere Alfredo Brito, na Bahia, há também relatos de Silva Ramos, em São Paulo; Francisco Pereira Neves, no Rio de Janeiro; e de físicos no Pará.

Em 1971, é apresentada a tomografia computadorizada, fato histórico que tornou-se tão marcante e relevante quanto a descoberta dos raios-X. O exame permitia a observação, pela primeira vez, de estruturas do cérebro (e posteriormente, de outros tecidos) e a distinção entre sangue normal e coágulos sem a necessidade de intervenção cirúrgica.

Outra vantagem da tomografia foi que os médicos não precisavam mais esperar pelo agravamento dos sintomas de um traumatismo craniano para intervir.

Radiologia tradicional

O processo tradicional é semelhante ao da fotografia analógica. O paciente fica logo acima de placas (chassis) com o filme radiográfico em que será gravado o exame. O corpo absorve as radiações com intensidades diferentes, o que se reflete na qualidade das imagens gravadas. As placas de filme passam por uma revelação para que o exame apareça e possa ser analisado. Caso a qualidade não seja a ideal, o exame é refeito.

As imagens são gravadas em tons de branco e cinza. Os mais claros representam materiais densos, que absorveram toda a radiação; já a cor escura mostra as estruturas mais moles, que os raios conseguiram atravessar e queimar o filme.

close de um raio-X de uma arcada dentária

Radiologia digital

A radiologia digital surgiu por volta da década de 1980, incentivada pelo avanço da informática. Hoje, ela se divide entre CR (radiografia computadorizada ou indireta) e DR (radiografia digital ou direta).

Na CR, o filme é substituído por uma placa digital de fósforo sensível à radiação. Quando os raios atravessam o paciente, a imagem é gravada e digitalizada. Em seguida, ela precisa ser colocada em um leitor, que vai  transmitir os dados para o computador.

Já a DR é ainda mais prática. A tecnologia usa uma placa de circuitos sensíveis à radiação, que envia diretamente a imagem capturada para o computador. Com isso, não há necessidade de revelação de filmes, nem de um digitalizador.

Depois de processada e analisada, o exame pode ser anexado ao prontuário eletrônico do paciente (PEP).

Radiologia digital versus tradicional: veredito

Na disputa entre radiologia digital versus tradicional, a primeira ganha com larga vantagem. Além da maior qualidade das imagens (mais contraste e nitidez), veja quais benefícios essa tecnologia proporciona à sua clínica odontológica:

A única desvantagem da radiologia digital versus tradicional seria o valor mais elevado que a a tecnologia demanda. No entanto, a longo prazo, os benefícios acabam trazendo economia ao seu consultório. Além de menos gastos revelando filmes, a maior praticidade e precisão dos resultados a menor exposição aos raios-X retêm os pacientes, que se sentem mais seguros.

Embora a tecnologia convencional continue sendo largamente utilizada, é questão de tempo para que se torne obsoleta. Isso porque entre radiologia digital versus tradicional, as vantagens da primeira são muito maiores e mostram-se econômicas com o passar do tempo. Além de tudo, exige menos espaço, traz muito mais segurança para sua clínica e, ainda por cima, é uma vantagem competitiva.

Já escolheu seu lado na disputa entre radiologia digital versus tradicional? Para saber mais sobre o assunto, confira 5 vantagens da radiografia digital na radiologia odontológica!

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