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Radiologia digital e sustentabilidade: econômica e protege o planeta

A tecnologia trouxe muitos benefícios para a odontologia digital ? principalmente a radiologia. Além de economia e praticidade, ela melhorou a comunicação entre os profissionais da saúde, proporcionou diagnósticos mais precisos e aumentou a segurança para pacientes e radiologistas. Mas você já parou para pensar que radiologia digital e sustentabilidade são aliadas?

Uma clínica odontológica pode adotar medidas para reduzir a produção de lixo. Neste post, você vai entender como aliar radiologia digital e sustentabilidade no seu consultório odontológico. Confira!

O que é sustentabilidade?

É o uso de recursos materiais e naturais e a definição de ações de forma responsável e inteligente, sem que haja prejuízo para as próximas gerações.

Algumas ações sustentáveis são:

Embora a sustentabilidade esteja muito associada ao meio ambiente, seu conceito é muito mais amplo, principalmente quando estamos lidando com empresas ou ambientes profissionais. Suas práticas trazem benefícios não só para o ambiente, como também para o local de trabalho ? neste caso, as clínicas odontológicas.

Mesmo a sustentabilidade ambiental tem uma subcategoria: a sustentabilidade ambiental da saúde. É nesse assunto que vamos tratar neste post.

Radiologia digital e sustentabilidade: como elas caminham juntas na Odontologia?

Veja como radiologia e sustentabilidade andam juntas.

Menos lixo hospitalar

A radiologia digital é responsável por grande parte do lixo hospitalar, produzindo toneladas de material descartado anualmente. Esse tipo de resíduo merece descarte especial pelo seu alto nível de contaminação.

As imagens radiológicas convencionais são feitas com uma chapa de acetato e coberta por grãos de prata sensíveis à luz. O plástico demora mais de um século para se decompor completamente e é um derivado do petróleo, que por si só causa muitos danos ambientais.

Já a prata é extremamente poluente e também tóxica, pois pode se acumular no organismo e causar problemas motores, renais e neurológicos. Quando despejada em aterros sanitários, a prata contamina o solo e os lençóis freáticos por centenas de anos.

O perigo é tão grande que a liberação da prata no meio ambiente foi proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

Na revelação, são adicionados hidroquinona, carbonato e bissulfito de sódio, tiossulfato de amônio e sulfato de sódio. Ela também é lavada para retirar o excesso de resíduos. No entanto, esses agentes químicos aumentam consideravelmente o nível de poluição do material.

A imagem radiológica não deve ser descartada como lixo comum nem mesmo pelo paciente. Muita gente escolhe a incineração como método para se livrar das imagens, mas essa opção pode ser ainda pior. Além da poluição pela fumaça, os metais pesados presentes no arquivo podem contaminar o solo e os lençóis freáticos.

A chapa radiológica é reciclável, porém, por sua complexidade, o processo correto deve ser feito por um posto de reciclagem. Dessa forma, embora seja muito útil contar com o posto, é ainda mais trabalho para sua clínica.

mulher sorri em máquina de radiologia odontológica digital

Sem filme radiológico

Com o avanço da tecnologia, o processo tóxico de contaminação foi diminuindo. O exame digital eliminou a necessidade de filmes, o que também acabou com o uso de metais pesados e processos químicos para a obtenção de imagens.

Hoje, há dois tipos de radiologia digital: a radiografia computadorizada ou CR (placas de fósforo em que as imagens são digitalizadas) e a radiografia digital direta ou DR (o scanner intraoral manda as informações diretamente para o computador).

A radiografia digital direta é a escolha mais sustentável de obter as imagens. Além de não necessitar de placas, as imagens têm muito mais qualidade.

Menos risco para profissionais e pacientes

As imagens digitais são muito mais fáceis de se obter e não necessitam de retrabalhos. Com isso, o tempo de exposição de radiologistas e pacientes é consideravelmente menor, chegando a poucos minutos ou até mesmo segundos, dependendo da complexidade do problema.

Mais espaço no consultório

A aliança entre radiologia digital e sustentabilidade também traz outros benefícios ao seu consultório, como a otimização de espaços. Como você não precisa guardar arquivos físicos na clínica, pode trabalhar em locais menores ou disponibilizá-los para mais especialidades. Sem acúmulo de arquivos nocivos, grandes armários e até mesmo poeira, você poderá aproveitar seu consultório com mais qualidade.

Outro benefício é que você pode aliar radiologia digital e sustentabilidade sem ter que comprar equipamentos digitais para sua clínica. O serviço pode ser terceirizado, o que vai proporcionar ainda mais espaço em seu consultório, além de praticidade na hora dos exames, laudos com a opinião de profissionais gabaritados em Radiologia e diagnósticos cada vez mais precisos.

Sem necessidade de impressão

Como todo o processo pode ser feito entre radiologista e odontologista, não é preciso imprimir os exames. Os arquivos são salvos na nuvem, com muito mais segurança. A impressão só é feita caso o paciente solicite, e pode ser feita em papel comum, facilmente reciclável e sem uso de metais pesados. Dessa forma, radiologia digital e sustentabilidade continuam trazendo benefícios para sua clínica.

A quantidade de lixo hospitalar é consideravelmente alta: estima-se que cerca de 1% do lixo produzido pela população seja derivado de residências de saúde. Grande parte desse material é produzida pela radiologia, especificamente as famosas chapas radiológicas. No entanto, com o avanço da tecnologia, radiologia digital e sustentabilidade andam juntas e proporcionam diversos benefícios tanto para a clínica quanto para o meio ambiente.

Entendeu como radiologia digital e sustentabilidade só trazem benefícios para seu dia a dia? Quais outras práticas sustentáveis você adota no seu consultório odontológico? Deixe seu comentário aqui no post!

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