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Comparação entre as técnicas de impressão digital e tradicional

Na Odontologia, a impressão convencional para a confecção de próteses e moldagens é um procedimento comum. No entanto, a impressão digital vem mudando esse cenário, com imagens nítidas e sem a necessidade de usar muitos materiais durante o processo.

Embora a mudança da impressão tradicional para a digital esteja acontecendo, será que a nova técnica traz vantagens para o profissional? E para o paciente? Como as formas de escanear facilitam ou comprometem o procedimento para cada lado?

Neste post, você vai saber mais sobre as técnicas de impressão digital e convencional, além das vantagens e desvantagens para profissionais e clientes. Confira:

Como é a impressão tradicional?

Quando falamos em impressão tradicional, o método mais conhecido é o monofásico. A moldagem é feita a partir da inclusão do material (os mais utilizados são alginato e os elastômeros) moldando a arcada do paciente. Embora seja mais incômodo para o paciente, esse tipo de moldagem ainda é o  mais utilizado pelos consultórios odontológicos.

A impressão tradicional é feita nas seguintes etapas:

Na impressão tradicional, o modelo de gesso é enviado depois da consulta clínica do paciente e, depois, é feita manualmente a estratificação (escultura em resina composta do formato anatômico da dentina e do esmalte), trabalho que muitas vezes não consegue criar próteses fieis. O material levado ao laboratório de fresagem pode demorar até cinco dias para ser finalizado.

Como é a impressão digital?

Já a impressão digital trabalha com o scanner intraoral. Diferentemente do que ocorre com a versão original, não há necessidade de moldagem — tudo é feito com as imagens proporcionadas pelo equipamento.

Ainda há laboratórios que recebem o molde e o escaneiam para que ele possa ser virtualmente editado por um software. No entanto, é muito mais prático e rápido fazer o escaneamento diretamente no paciente.

A tecnologia CAD/CAM (computer-aided design/computer-aided manufacturing) permite o escaneamento e a criação de próteses na hora. Tanto é que muitas clínicas entregam o trabalho em até 24 horas.

Na impressão digital, o scanner intraoral faz imagens de toda a arcada dentária do paciente em poucos segundos. Depois, essas imagens serão utilizadas para a criação de próteses. O profissional pode trabalhar apenas com o scanner (CAD) ou utilizar também a fresadora (CAM), que faz o trabalho de impressão ou confecção do objeto desejado.

Como cada técnica reflete na visão do dentista?

Na aplicação da impressão convencional, o uso é bastante simples para o odontologista. Com as repetições, o profissional rapidamente entende seu funcionamento. Além disso, o equipamento tem um custo menor que o digital.

Isso já não acontece com a impressão digital. Embora pesquisadores e cientistas trabalhem para deixar o funcionamento de equipamentos avançados muito mais simples, o scanner intraoral demanda não só repetições, mas também técnica. Além disso, o equipamento tem um valor maior por envolver uma tecnologia consideravelmente mais avançada.

No entanto, a impressão digital traz inúmeras vantagens para o odontologista tanto em curto quanto em médio e longo prazos. A começar pela rotina mais higiênica, já que não há necessidade de limpar resquícios de material no paciente. O material utilizado na impressão convencional também costuma sujar o consultório, as luvas e demais materiais durante o processo.

O compartilhamento de informações com outros profissionais fica muito mais fácil. No método convencional, o dentista conta com apenas um exemplar de cada modelo do paciente, o que dificulta a apresentação do caso a outros profissionais.

Já no método digital, não há esse problema: você nem precisará se preocupar em duplicar, como aconteceria com a impressão tradicional. Todo o sistema já facilita a troca de informações com facilidade, já que as imagens estão registradas.

O sistema digital também elimina quase que totalmente os retrabalhos, já que as próteses são mais precisas: a fresadora faz tudo com base nas instruções do software que leu as imagens do paciente. Ele também permite uma gama ampla de materiais nas confecções: zircônia, cerâmica feldspática, dissilicato de lítio, PMMA, cerâmicas hibridas e metal pré-sinterizado, por exemplo.

Para atuar com a impressão digital, o mais indicado é trabalhar com uma clínica radiológica.

Como cada técnica reflete na visão do paciente?

Enquanto o método tradicional exige que a arcada dentária do paciente seja envolta de um material para a criação do molde, a impressão digital não necessita dessa parte. O método digital também é mais higiênico para o paciente, já que não deixa sujidades grudadas na cavidade oral.

Para alguns pacientes, a colocação do material de impressão não causa qualquer desconforto, enquanto para outras ocorra a necessidade de regurgitar. Já na impressão digital, o único incômodo pode ser o de ter uma microcâmera filmando o interior da arcada, embora seja algo muito rápido.

Além de evitar muitos desconfortos, a versão tecnológica adianta grande parte do tratamento. Algo que precisaria de pelo menos 5 dias úteis para ficar pronto agora pode ser resolvido em 2.

Modelos digitais não só facilitam a comunicação entre profissionais, mas também entre paciente e odontologista. Para ele, fica muito mais fácil visualizar um tratamento ou prótese com exemplos criados via software em cima das imagens de sua boca. Além disso, é possível utilizá-los para mostrar a evolução durante o tratamento.

Entendendo como funciona cada etapa, o paciente se sente um elemento ativo do processo.

Viu como funcionam as técnicas de impressão digital e tradicional? Como visto, o trabalho tecnológico usando scanner intraoral e visualização pelo computador traz inúmeros benefícios para o dia a dia da clínica. Mais prático e sem a necessidade de criar moldagens, o tratamento é otimizado e benéfico tanto para o profissional quanto para o paciente.

Mas, para um trabalho bem-feito, você precisa contar com profissionais capacitados, especialistas nessa nova tecnologia. Entre em contato com a DVI Radiologia e fale com um especialista!

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