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Saiba tudo sobre o ácido fosfórico na odontologia

O ácido fosfórico na odontologia é muito utilizado em pacientes que passaram por uma restauração dentária. Isso porque ele permite uma maior aderência aos materiais restaurados às estruturas dos dentes.

Logo, um paciente que faz uma restauração por conta do surgimento de uma cárie no dente, por exemplo, precisa fazer a colagem com ácido fosfórico.

Como são comuns as dúvidas sobre o tema, fizemos uma lista com os principais questionamentos que pacientes e profissionais têm sobre o ácido fosfórico na odontologia. Siga a leitura e confira agora mesmo!

O que é o ácido fosfórico?

Também conhecido como ortofosfórico, o ácido fosfórico é um composto químico com a fórmula molecular H3PO4. Ele é utilizado em diversas áreas da saúde, se destacando na odontologia. Além disso, o seu uso também é comum, inclusive, nas indústrias.

O ácido fosfórico é apontado como o mais importante ácido oriundo do fósforo. Entre os fatores que justificam essa classificação está o fato do elemento originar três séries de sais, que contêm íons fosfatos e ânions.

Tais sais apresentam um caráter ácido, neutro e alcalino, que servem para  que a substância possa ser utilizada como uma solução tampão.

Característicos do ácido fosfórico na odontologia?

O ácido fosfórico na odontologia é geralmente utilizado em produtos, que são misturados a outros elementos. 

Normalmente, se apresenta na forma de um gel de base aquosa, que contém ácido fosfórico a 37%, com baixa viscosidade e com propriedade tixotrópica.

O produto tem um corante, geralmente na cor azul, que facilita a visualização e o controle do dentista durante a aplicação.

O ácido também tem uma boa afinidade com a água, possibilitando a remoção após o condicionamento. Geralmente, o ácido é comercializado em seringas, que têm, em média,  2,5 ml do produto.

Quais são os principais usos do ácido fosfórico na odontologia?

O ácido fosfórico na odontologia tem uma utilização que consiste basicamente em:

Para que o uso do ácido seja feito com segurança, as aplicações devem ser feitas por um profissional de odontologia capacitado e equipado com luvas, óculos de proteção e máscaras.

Também é importante que o dentista verifique se o paciente tem alguma sensibilidade ou alergia aos componentes do ácido. Caso exista, o composto não deve ser utilizado nos tratamentos.

Como funciona o condicionamento do ácido fosfórico?

ácido fosfórico na odontologia

A técnica que possibilita o uso do ácido fosfórico na odontologia é conhecida como condicionamento. Também é interessante saber que ela pode ser feita de suas maneiras: parcial e total.

A seguir, apresentaremos como funciona o condicionamento parcial e total do ácido fosfórico na odontologia.

Condicionamento parcial

Nesse caso, o procedimento é mais simples e a aplicação do ácido é feita apenas no esmalte do dente. O dentista aplica o gel nas peças restauradas do paciente, retirando até 10 µm da superfície.

Isso faz com que sejam criados poros de 5 a 50 µm de profundidade, auxiliando na adesão dos materiais restauradores que serão aplicados.

Depois de fazer a aplicação, o dentista precisa fazer uma lavagem de 15 segundos nos dentes do paciente, para remover o excesso do produto. Após isso, uma secagem deve ser realizada.

Condicionamento total

O condicionamento do ácido fosfórico total funciona da mesma maneira que o parcial. A diferença é que, nessa caso, o procedimento não é realizado apenas no esmalte do dente, mas também na dentina.

O procedimento total é bastante criticado pela comunidade acadêmica, tendo em vista que boa parte dos pesquisadores e especialistas acreditam que o ácido causa danos à dentina.

Por isso, antes de realizar o condicionamento do ácido fosfórico total, o dentista precisa avaliar os efeitos negativos que, talvez, o tratamento gerará na saúde do paciente.

Quais são as principais precauções e contraindicações para o uso?

Como comentamos, a aplicação de ácido fosfórico na odontologia, quando feita na forma total, não é muito aconselhada em muitos casos. Isso porque a dentina é histologicamente diferente do esmalte.

De tal maneira, se houver qualquer erro na dosagem da aplicação na dentina, por exemplo, o paciente poderá desenvolver problemas como a hipersensibilidade dentinária

No que se refere ao condicionamento parcial, a única contra indicação está relacionada com possíveis alergias que o paciente pode vir a ter. 

Já no momento da aplicação, além do dentista usar equipamentos de proteção individual (EPIs), conforme já explicamos, o mesmo deve ser feito pelos pacientes. 

É importante que o consultório odontológico ofereça um avental e óculos de proteção, para evitar qualquer tipo de contato do ácido com a pele ou olhos. Para evitar acidentes, o dentista também deve evitar manipular o produto próximo ao paciente.

O profissional também deve proteger os dentes vizinhos com tiras de poliéster ou fazer barreiras fotopolimerizável. Isso evita que o ácido corroa o esmalte de peças em que não serão feitas as restaurações.

Para evitar a corrosão excessiva, o dentista também deve ficar atento ao tempo de permanência do produto nos dentes do paciente.

Esperamos que você tenha esclarecido as suas dúvidas sobre o ácido fosfórico na odontologia. Coloque tudo em prática e garanta o sucesso dos tratamentos que utilizam esse produto.

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