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Inflação na saúde e pandemia: custos com a saúde disparam no Brasil

Você já parou para pensar como inflação na saúde e pandemia estão relacionadas? Por conta da Covid-19, os preços de tratamentos e atendimentos médicos e odontológicos disparou, o que é ruim para profissionais e pacientes.

Afinal, os profissionais não tiveram um aumento real de lucros com os aumentos de preços. Pelo contrário, eles tiveram que elevar os valores de seus serviços para que não ficassem no prejuízo.

Em contrapartida, para os pacientes isso é ruim porque diminui o acesso à saúde bucal de forma considerável. A realidade é ainda pior para quem não tem plano de saúde.

Para saber mais sobre inflação na saúde e pandemia, continue a leitura deste artigo. Levantamos uma série de informações relevantes sobre o tema.

Entenda a relação entre inflação na saúde e pandemia

A pandemia da Covid-19 fez com que o custo com serviços de saúde disparasse, em especial para a população com mais de 60 anos.

Para você ter uma ideia, de acordo com dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), divulgados em uma reportagem do jornal Estadão, mostram que nos 12 meses até junho deste ano a inflação da saúde para essa faixa etária foi de 9.13%.

No ano passado, no mesmo período, esse índice acumulado era de 4,94%, praticamente a metade do que foi apresentado esse ano.

A reportagem do Estadão também ouviu o economista Guilherme Moreira, que explicou alguns dos motivos que fizeram com que a relação entre inflação na saúde e pandemia ocorresse.

Ele explica que um dos motivos foi o reajuste dos planos de saúde, que foram adiados de 2020 para 2021. Dessa forma, o aumento chegou de forma retroativa no bolso da população.

Além disso, os remédios também subiram de preço, em abril deste ano. Foi autorizado que os laboratórios reajustassem os preços dos medicamentos em, pelo menos, 10%.

Também não podemos deixar de considerar os custos indiretos. A volta da inflação descontrolada no Brasil fez com que acontecesse o aumento do preço dos alimentos, das tarifas de energia, do gás, da gasolina etc. 

Tudo isso pesa no aumento dos preços de serviços de saúde. Afinal, uma coisa vai levando a outra.

inflação na saúde e pandemia

A realidade da inflação na saúde no Brasil e em outros países do mundo

Um estudo feito pela consultoria global Aon, publicado em reportagem da revista Exame, mostra que o Brasil é o quarto país no mundo com a maior distorção na inflação da saúde.

Segundo a publicação, o nosso país só perde em inflação médica para a Costa do Marfim, a Uganda e a Malásia.

A inflação na saúde cresceu com a pandemia, como é de conhecimento de todos. Isso, vale lembrar, acontece tanto no setor público, quanto no privado.

Na área privada, o que se observa é uma redução  no número de pacientes que buscam atendimento. Afinal, as pessoas estão com menos dinheiro para pagar por serviços de saúde.

Já no setor público, o desafio é seguir oferecendo tratamentos e atendimentos médico e odontológico para a população, sem ter que reduzir os serviços.

Os governos gastaram e ainda estão gastando muito com vacinas, testes para Covid-19 e o tratamento das pessoas contaminadas pelo novo coronavírus. Logo, os gastos extras para a saúde foram bem altos entre 2020 e 2021.

Impactos da inflação na saúde e pandemia no setor da Odontologia

Falando especificamente sobre a área da Odontologia, também podemos observar uma relação entre inflação na saúde e pandemia.

Segundo o portal IG, a inflação de julho de 2021 foi a maior desde 2004, por exemplo. Isso, aliado com a alta do dólar e aumento do preço dos insumos odontológicos, exige que os dentistas aumentem os preços para não ficarem no prejuízo.

Para contornar essa situação e não deixar de ter lucro, uma solução vista por muitos profissionais da odontologia é firmar parcerias com bons fornecedores e empresas (como no caso das radiologias).

O momento é desafiador para dentistas e pacientes. Porém, a relação entre inflação na saúde e pandemia precisa ser contornada, para melhorar a saúde da população e permitir que os profissionais da saúde sigam com suas clínicas e consultórios em pleno funcionamento.

O que você pensa sobre essa situação? Conte para a gente no espaço para comentários!

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