Radiologia odontológica no pós-pandemia: afinal, o que mudou?

5 de maio de 2023: essa data, sem dúvida, entrará para os livros de História como uma das mais relevantes do período recente. Afinal, foi nesse dia que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) referente à COVID-19. Depois de mais de três anos de pandemia, os cidadãos e os profissionais da saúde, inclusive do campo da radiologia odontológica, puderam respirar mais aliviados.

Isso não quer dizer, no entanto, que os cuidados aprendidos durante o período da crise sanitária devem ser deixados para trás! A COVID-19 continua existindo e temos que aprender a conviver com ela. Além disso, outras doenças infecciosas, como as gripes e os resfriados comuns também podem trazer consequências graves.

Podemos dizer que a pandemia de COVID-19 impactou profundamente a prática odontológica.  Evidenciou-se a necessidade de reavaliar e reforçar os protocolos de biossegurança. 

Mas para a radiologia odontológica, o que, de fato, mudou no pós-pandemia? Esse é o tema sobre o qual falaremos a seguir. Leia e informe-se!

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Biossegurança para radiologia odontológica: 4 mudanças para a clínica no pós-pandemia

Para que os pacientes de clínicas de radiologia odontológica e de consultórios de dentistas, de modo geral, se sintam seguros e protegidos, a biossegurança é fundamental.

A pandemia nos trouxe lições valiosas sobre essa questão e nos fez enxergar itens que até então eram vistos como supérfluos ou exagerados. Porém, provou-se que os bons hábitos preventivos fazem a diferença.

Abaixo, veja algumas das principais mudanças em relação à biossegurança para radiologia odontológica no pós-pandemia:

1. Mudanças no design e arquitetura dos consultórios

A experiência da pandemia impulsionou mudanças no design dos consultórios e das clínicas de radiologia odontológica.

A preocupação com a transmissão por contato levou à adoção de uma abordagem minimalista, reduzindo objetos tocáveis e promovendo a distância entre pacientes na recepção. 

A presença de álcool em gel tornou-se onipresente, sendo disponibilizado em dispensers com pedais para evitar o contato direto.

2. Ênfase na higienização

A frequência e intensidade da higienização ganharam destaque. Se antes a limpeza dos espaços era feita em intervalos mais espaçados, agora é recomendado realizar a limpeza a cada 30 minutos, utilizando produtos desinfetantes específicos. 

Também é recomendado o uso de tapetes pedilúvios, que permitem a colocação de sanitizantes na superfície. Assim, evita-se que os pacientes e as demais pessoas que entram na clínica tragam vírus e bactérias vindos da rua nos sapatos.

3. Preferência por exames extraorais

A evidência de que radiografias intraorais podem estimular secreção salivar e reflexo de tosse nos pacientes levanta a questão sobre a escolha dos exames. 

Durante a pandemia, artigos científicos apontaram a radiografia panorâmica e a tomografia computadorizada de feixe cônico como alternativas mais indicadas. 

Isso sugere que, quando possível, o cirurgião-dentista deve considerar preferencialmente os exames extraorais em detrimento dos intraorais, evitando, quando viável, radiografias periapicais.

É claro que essa decisão é de cada profissional, com base nas necessidades para o diagnóstico ou acompanhamento dos pacientes. Cada caso é um caso e todos os pormenores devem ser avaliados.

4. Compartilhamento online de exames

Um aspecto significativo no pós-pandemia é a utilização e intensificação dos exames digitais, bem como o compartilhamento das imagens pela internet. 

A COVID-19 acelerou uma transição já prevista na radiologia odontológica: o uso de imagens eletrônicas e o compartilhamento online dos exames. Ou seja, a pandemia incentivou o mindset digital na clínica.

Isso reduz a dependência de impressões físicas, que podem trazer agentes contaminantes, como vírus e bactérias nos papéis e nas pastas.

Além disso, facilita a prática da telerradiologia, que é a elaboração de laudos a distância. Isso é especialmente útil para pessoas que moram em localidades mais afastadas e que necessitam realizar exames odontológicos com urgência.

Resumo dos aprendizados em radiologia odontológica no pós-pandemia

O aprendizado durante a pandemia evidencia a necessidade contínua de medidas rigorosas de biossegurança na odontologia. 

Manter hábitos adquiridos, como a ênfase na higienização, a implementação da triagem e o cuidado com o ambiente clínico, são passos essenciais para prevenir a disseminação de vírus e garantir a segurança de todos os envolvidos no contexto odontológico. 

Além disso, as mudanças observadas na radiologia odontológica após a pandemia são significativas, desde a preferência por exames extraorais até a intensificação do uso de exames digitais e compartilhamento online. 

Essas adaptações visam à segurança dos pacientes e profissionais envolvidos, além da otimização dos processos e da redução do uso de materiais físicos, alinhando-se a uma prática mais sustentável e eficiente.

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